
Uma das minhas coisas favoritas para assistir são os Jogos Olímpicos. Toda vez que as Olimpíadas acontecem, sempre há uma história sobre um atleta que abre mão da possibilidade de ganhar o ouro para ajudar outro atleta. Durante uma corrida ou um evento, um atleta cai ou se machuca, e outro atleta interrompe sua prova para carregar o primeiro até a linha de chegada.
Isso toca o coração do mundo todas as vezes. Assistimos maravilhados que essa pessoa, que passou a vida inteira treinando para esse momento, abra mão de tudo para ajudar outra pessoa. Que ato de humildade!
Acho que o mundo se maravilha porque é o que almejamos que seja a história normativa em nosso mundo. Todos sabemos que não é. Esses momentos nos dão um pequeno vislumbre da humildade de Cristo.
Jesus tinha todo o direito de vir à Terra e reivindicar poder e domínio sobre a humanidade. Afinal, Ele é Deus. Em vez de exercer poder e forçar os outros à submissão, Jesus veio como um servo humilde. Ele abriu mão de seus direitos como Filho de Deus para se tornar o nosso sacrifício perfeito.
Vamos examinar as qualidades da humildade de Jesus.
· Ele não se aproveitou de sua posição como Filho de Deus.
· Ele assumiu a forma humana.
· Ele assumiu a forma de servo.
· Ele compartilhou da nossa natureza humana.
· Ele obedeceu à vontade do Pai de morrer na cruz.
Embora esta lista não seja exaustiva, ela apresenta a completa “alteridade” da humildade de Jesus. Ele personifica perfeitamente a humildade, e isso é uma boa notícia para nós.
Se Jesus não tivesse vivido uma vida de humildade, não teríamos esperança. Mas, porque Ele obedeceu plenamente até a morte na cruz, você e eu podemos ter salvação pelos nossos pecados.
Ao celebrarmos este Advento, não celebramos apenas o nascimento de um bebê. Celebramos a esperança encarnada e a humildade encarnada, tudo por nossa causa.
Esta é a boa notícia do Evangelho.
Jesus se tornou aquilo que nós não conseguíamos ser para que pudéssemos ser perdoadas e restauradas a um relacionamento eterno com Deus. Ele caminhou voluntariamente para a cruz, com o corpo ferido e machucado. Ele foi rejeitado por aqueles que Ele veio salvar. Ele assumiu o peso de todos os pecados da humanidade.
Ele poderia ter parado a qualquer momento. Ele poderia ter dito: “Eu desisto. Essas pessoas não valem a pena.” Mas Ele não desistiu. Ele assumiu todo o peso da ira de Deus, e o fez por Seu grande amor. Este era o plano de Deus desde o princípio: enviar Seu único Filho para salvar uma humanidade quebrada.
Agora, para aqueles que confiam em Jesus como Salvador, somos trazidos da morte para a vida e para a família de Deus.
Neste Natal, enquanto cantamos “Noite Santa”, que a letra nos lembre das palavras de Paulo em Filipenses 2. Que nos ajoelhemos em louvor, confessando que o humilde Salvador, Jesus Cristo, é o Senhor.





